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O argumento cosmológico

     O argumento cosmológico tenta provar que Deus existe mostrando que não pode haver um número infinito de regressões de causas as coisas que existem. Declara que deve haver uma causa final de todas as coisas. Esta causa afirma ser Deus. 
     O argumento cosmológico toma várias formas mas se representa basicamente como se segue.

Argumento cosmológico

  1. As coisas existem. 
  2. É possível essas coisas não existirem.
  3. Qualquer coisa tem a possibilidade de não-existência, todavia existe, se foi causada existir.
    1. Algo não pode vir a existência desde que deve existir para se vir a existência o que é ilógico.
  4. Não pode haver um número inifinito de causas para se trazer algo a existência.
    1. Porque uma regressão inifita de causas não tem nenhuma causa inicial que significa que não há nenhuma causa de existência.
    2. Já que o Universo existe, deve haver uma causa.
  5. Deve haver uma causa de todas as coisas, portanto.
  6. Essa causa deve ser Deus.
     Tomás de Aquino (1224-1274) tinha uma versão do argumento cosmológico chamado Argumento do Movimento. Ele declarou que as coisas em movimento não puderam vir a movimento mas devem ter sido causadas a movimento. Por isso, não pode haver uma regressão infinita de movimentos. Então, deve haver um Movedor. Este Movedor deve ser Deus.

Forças do argumento

     As forças do argumento cosmológico estão na sua simplicidade e facilidade de compreender o conceito de que não pode haver um número infinito de causas para um evento. Alguns argumentos para a existência de Deus requerem mais raciocínio, terminologia e conceitos, mas este argumento é básico e simples. Assim, é absolutamente lógico afirmar que os objetos não se originam sozinhos e devem, por conseguinte, ter causas. 

Fraquezas do argumento

     Uma das fraquezas do argumento é que se todas as coisas necessitam uma causa para existir, então o próprio Deus também deve, por definição, necessitar de uma causa a existir. Mas isto só empurra para trás e implica que deve haver um número infinito de causas que não podem existir. Isto é paradoxal.
     Assim, por definição, Deus é sem causa.

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    Fontes: 

  • Apologetics to the Glory of God, by John Frame, P&R Publishing, Phillipsburg, New
          Jersey, 1994. 
    Baker Encyclopedia of Christian Apologetics, by Norman Geisler, Baker Book House,
          Grand Rapids, MI, 1999. 
    Christian Apologetics, by Norman Geisler, Baker Book House, Grand Rapids, MI,
          1976. 
    Dictionary of Philosophy, Edited by Dagobert D. Runes, Philisophical Library, New
          York, 1942. 
    The New International Dictionary of the Christian Church, ed. J. D. Douglas,
          Zondervan, Grand Rapids, MI, 1978. 

Matthew J. Slick
Tradução de Emerson de Oliveira

 

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