HOME > APOLOGÉTICA GERAL 

Os Tratados de Bridgewater

Estas publicações derivam sua origem e seu título do Rev. Francis Henry Egerton, oitavo e último conde de Bridgewater que, morrendo no  ano de 1829, dirigiu certos fiduciários para realizarem seu testamento de investir nos fundos públicos a soma de £8,000, que somada com os dividendos adquiridos ficaria na posse do presidente atual da Sociedade Real de Londres para ser entregue a pessoas por ele nomeadas. Foi designado depois para esses selecionados que escrevessem, imprimissem e distribuíssem mais de mil cópias de um trabalho: "No Poder, Sabedoria e Bondade de Deus como manifesto na Criação que ilustra tal trabalho por todos os argumentos racionais como, por exemplo, a variedade e formação das criaturas de Deus nos reinos animal, vegetal e mineral; o efeito da digestão e por isso de conversão; a construção da mão humana e uma variedade infinita de outros argumentos; como também por descobrimentos antigos e modernos nas artes, ciências e inteira magnitude da literatura moderna."

O Presidente da Sociedade Real era então Davies Gilbert que com o conselho do Arcebispo de Canterbury, o bispo de Londres e um nobre que havia sido íntimo com o testador determinou que o dinheiro deveria ser entregue a oito pessoas de vários tratados diferentes. Os trabalhos produzidos portanto foram os seguintes: (1) "The Adaptation of External Nature to the Moral and Intellectual Constitution of Man" (A Adaptação da Natureza Externa e a Constituição Moral e Intelectual do Homem), por Thomas Chalmers (1833); (2) "Chemistry, Meteorology, and Digestion" (Química, Meteorologia e Digestão), por William Prout, M. D (1834);  (3) "History, Habits, and Instincts of Animals" (História, Hábitos e Instintos dos Animais), por William Kirby (1835); (4) "The Hand, as Evincing Design" (A Mão, como Evidência de Design), por sir Charles Bell (1837); (5) "Geology and Mineralogy" (Geologia e Mineralogia), por Dean Buckland (1837); (6) "The Adaptation of External Nature to the Physical Condition of Man" ( A Adaptação da Natureza Externa e a Condição Física do Homem), por J. Kidd, M. D (1837);  (7) "Astronomy and General Physics" (Astronomia e Física Geral), por Dr. William Whewell (1839), (8) "Animal and Vegetable Physiology" (Fisiologia Animal e Vegetal), por P. M. Roget, M. D. (1840). A natureza dos Tratados foi indicada pelas claras instruções do lorde Bridgewater e por seus vários títulos.

A seleção dos escritores foi criticada por algum tempo e os tratados são sem dúvida de mérito desigual mas alguns deles tiveram uma alta linha na literatura apologética, cujos proponentes mais conhecidos talvez foram Buckland, Bell e Whewell. No entanto, nos dias atuais, eles estão em parte esquecidos e o propósito original que eles foram descritos é muito pequeno. Isto porque os maravilhosos avanços dos anos recentes tem feito muito de sua ciência antiquada e datada, mas todavia mais devido ao abandono quase total do ponto de vista em que seus autores fundaram argumentos para demonstrar a existência de design na natureza.  Parece ser hoje pouco satisfatório, ou pelo menos, o método menos satisfatório, defender exemplos particulares em que a analogia pode ser localizada entre o mecanismo visto na natureza e aquele inventado pelo homem, como alguém mencionado por Darwin, nas dobras de uma concha, fossem sozinhos exemplos de uma Mente que planejou tudo. Os melhores apologistas modernos insistem bastante na nota de lei e ordem estampada em todos lugares no Universo, inorgânico não menos que orgânico, na realidade e onipresença de qual a validez de todos os métodos científicos dependem, enquanto o progresso de descoberta científica parecem reforçar seus argumentos. Ao mesmo tempo, não se pode admitir que a teologia natural proposta pelos Tratados estão tão sem valor como os modernos críticos pretendem. As maravilhosas invenções que vemos em toda parte da natureza orgânica permanecem inexplicáveis só pela seleção natural ou outros agentes não-inteligentes em que não existe propósito e as mentes comuns trazem casa, como o que pode julgar argumentos filosóficos não podem, a verdade é que aqui nós temos evidência direta de um Ser Supremo.

JOHN GERARD
Transcrito por Joseph E. O'Connor
Tradução de Stephen Adams
Fonte: Enciclopedia Católica

 

VOLTA

           

Free Web Hosting