defesa da fé 


Evidências Externas tradicionais para um Jesus histórico 

Não há muitas referências externas existentes sobre Jesus nos escritos seculares da época do Novo Testamento. Isto pode parecer um problema, até vermos que também há muito poucos documentos históricos contemporâneos que sobreviveram desse tempo.

Jesus viveu Sua vida pública na Palestina sob o governo romano de Tiberius (D.C. 14-37). Há só quatro fontes históricas romanas para seu reino: Tácito (55-117), Suetônio (70-160), Velleius Paterculus (um contemporâneo), e Dio Cassius (3º século). Há dois recursos históricos judeus que descrevem eventos deste período:  Josefo (37-100?), em grego, e as Escrituras Rabínicas (escritos em hebreu em alguma época de pois do ano 200).

Vellius não viveu na área onde aconteceram os eventos dos Evangelhos, portanto nós não esperaríamos encontrar alguma evidência em seus escritos. Da mesma forma, Dio Cassius escreveu depois da época e não pôde ser um conhecedor (ou interessado) sobre as histórias de Jesus. 

As outras fontes judias e romanas que sobrevivem oferecem todas evidências sobre a existência de Jesus. Há também referências contemporâneas, como a menção de Talos na História dos Africanos e a carta de Mara Bar-Serapion, que oferece evidência indireta. 

Fontes "pagãs"

Talos foi um historiador samaritano que viveu ao redor de 52 d.C. Ele escreveu (em uma obra perdida, referente  Julius Africanus em Cronografia, XVIII do terceiro século) tentando dar uma explicação natural para as trevas que ocorreram na crucificação de Jesus: 
"O mundo inteiro foi atingido por uma profunda treva; as pedras foram rasgadas por um terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram afetados. Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, chama, como me parece sem razão, um eclipse do Sol." 
Uma nota importante aqui é evidentemente que Talos não negou a existência de Jesus, mas só tentou explicar as estranhas circunstâncias (Cf. Mc. 15:33) em torno de Sua morte.

Carta de Mara Bar-Serapion

Mara Bar-Serapion escreveu uma carta a seu filho na prisão, em aproximadamente 73 d.C., exortando-lhe a buscar sabedoria e menciona as mortes de Sócrates, Pitágoras e de um "rei sábio" dos judeus: 

"Que vantagem tem os judeus executando seu sábio rei?...O rei sábio naõ morreu; ele vive nos ensinos que deu."
A pessoa mencionada aqui tem um grande semelhança com Jesus, mas já que não é mencionado pelo nome, há espaço para os ateus duvidarem do Jesus que é mencionado na Bíblia. Veja O "Testemunho" de Mara Bar-Serapion, da revisão céptica. 

Tácito

Cornélio Tácito foi um historiador romano que viveu em c.55-117 d.C.. Ele escreveu de "Cristus" em seus ANAIS Livro XV, Capítulo 44,: 

"Nero procurava por um bode expiatório e infligiu as torturas mais diabólicas a um grupo de pessoas odiado por todos por seus crimes. Esta era a seita conhecida como cristãos. Seu fundador, um Cristus, foi executado pelo procurador Pôncio Pilatos no reino de Tibério. Isto suprimiu a superstição abominável por um tempo, mas voltou e expandiu, não só pela Judéia, onde se originou, mas inclusive até Roma, o grande depósito e terra coletiva de todo tipo de depravação e sociedade. Aqueles que confessaram ser cristãos foram presos em seguida, mas por seu testemunho grande númerro de pessoas foi convertida, não tanto pela acusação de incêndio, mas pelo ódio da raça humana inteira."

"Alguns escritores podem brincar com a imaginação de um 'Cristo-mito', mas eles não o fazem no campo da evidência histórica. A historicidade de Cristo é tão axiomática para um historiador imparcial como a de Júlio César. Não são os historiadores que propagam as teorias de um 'Cristo-mito'"

F.F. Bruce, The New Testament
Documents: Are They Reliable?,
Inter-Varsity Press, 1972, p.119.
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 "Seria um milagre ainda mais incrível que apenas em uma geração uns tantos homens simples e rudes (pescadores muitos deles) inventassem uma personalidade tão poderosa e atraente como a de Jesus, uma moral tão elevada e uma tão inspiradora idéia da fraternidade humana."

Will Durant, A História da Civilização, vol.III - César e Cristo.
 

Plínio, o jovem

Plínio, o jovem foi governador da Bitínia na Ásia Menor, em aproximadamente 112 d.C. Ele escreveu ao imperdor Trajano, nas Epístolas X.96, sobre a dedicação dos cristãos que ele estava perseguindo. Ele tinha: 
" ...amaldiçoado a Cristo, que um cristão genuíno não pode fazer."
Na mesma carta ele descreve os julgamentos dos cristãos que havam sido presos: 
"Eles afirmaram, no entanto, que toda sua culpa, todo seu erro, era que tinham o hábito de se reunirem num dia fixo antes da manhã, para cantar versos alternados em hino a Cristo como um deus e fazem um juramento solene, não de fazer o mal, mas nunca cometer qualquer fraude, roubo, adultério, nunca  mentir, não negarem a verdade quando forem chamados a entregá-la." 

Suetônio

Suetônio foi um oficial judicial e analista de Adriano em torno de 120 d.C., quem escreveu: 
"Como os judeus estavam fazendo perturbação constante a instigação de Crestus, ele os expeliu de Roma." A Vida de Cláudio, 25.4,
Lucas faz referência a mesma expulsão em At. 18:1-2: 
Atos 18:1-2 Depois disto Paulo partiu de Atenas e chegou a Corinto. E encontrando um judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que pouco antes viera da Itália, e Priscila, sua mulher (porque Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma), foi ter com eles,

Outra referência do cristianismo por Suetônio está na Vida dos Césares,26.2,: 

"O castigo de Nero foi infligido aos cristãos, uma classe de homens dada a uma nova e perigosa superstição."

Fontes judaicas

O Talmud

O Talmud onde se encontravam as interpretações rabínicas para o Velho Testamento que tratava da lei judia, foi escrito durnate o período de 100 d.C. a 500 d.C.

Estas Escrituras Rabínicas freqüentemente falam de Jesus de Nazaré, talvez de forma crítica e pouco lisongeira, como se esperaria. Jesus é mencionado em muitos lugares como "Yeshua ben Pandera" ou "Yeshua ben Pantere" onde o nome "Pandera" supostamente foi o do pai real do filho ilegítimo de Maria.

Por que o nome "Jesus" não é mencionado no AT? Veja Yeshua no Tenach: http://www.menorah.org/yeshname.html

 

Flávio Josefo

Josefo foi um general judeu que se tornou historiador romano, nascido em 37 d.C.. Muito do conhecimento sobre a cultura e ambiente do Novo Testamento pode ser encontrado em seus escritos. 

Un ponto importante a se notar é que Josefo não foi favorável ao cristianismo. No entanto, ele faz várias referências a Jesus em sua Histórias do Judeus, como nas Antigüidades XVIII, 3:3,: 

"Nessa época viveu Jesus, um homem sábio, se pode ser chamado de homem; porque ele realizou muitas obras maravilhosas. Ele foi mestre de homens que receberam a verdade com prazer. Ele converteu muitos judeus e gentios. Este foi o Cristo. E quando Pilatos, pela instigação dos principais homens entre nós, o condenou a cruz, os que tinham se afeiçoado a ele não cessaram de aumentar. No terceiro dia ele apareceu vivo de novo, como os profetas profetizaram essas e outras maravilhas acerca dele. E a seita dos cristãos, assim chamada por causa dele, subsiste até hoje."
Também, en Antigüidades XX, 9:1, nós vemos uma referência a Tiago, irmão de Jesus: 
" ...e trouxe diante dele o irmão de Jesus, chamado Cristo cujo nome era Tiago."

Apesar de tudo isso existem ainda críticas de estudiosos modernos sobre todas estas evidências, principalmente centrados na idéia de que estas referências foram feitas por historiadores não-imparciais da escritura histórica moderna.

Isso é justo?

Consideremos alguns fortes argumentos modernos para a historicidade de Jesus e o relato evangélico da Ressurreição.

 
 
topo  próximo 
Free Web Hosting