Se
parece bom para mim não é certo?
Sentimentos não são fidedignos. Eles podem mudar.
Eles podem ser perigosos. Por exemplo, o sentimento de raiva produz
numerosas doenças, inclusive assassinato.
Como explicado por Herman J. Eckelmann, as pessoas tem se sentido
tanto "bem" como "mau" sobre certos sistemas. O
nazismo, comunismo, e a seita de Jim Jones começaram com bons
sentimentos.
Estes exemplos mostram que a noção de verdade é relativa à situação
cultural ou outros fatores. O que "é" não é equivalente
ao "que deveria ser". O sacrifício ritual humano não é
certo não importa que cultura. A diferença entre Adolph Hitler e
Madre Teresa não é só cultural. Há outros padrões.
O utilitarianismo ou a lei da maioria também são padrões
inadequados para a busca da verdade. A escravidão na América não
se justificava só porque era normal ou útil. Há uma verdade moral
transcendente.
Nós não falamos de moral só no contexto animal-homem. Isto nos
leva ao ensino bíblico que o homem "é feito à imagem de
Deus". Como dito por R. C. Sproul, "o papel do homem
como portador da imagem de Deus o faz ter uma responsabilidade moral
que não pode ser neutralizada por um padrão relativo de
bondade".
Ser um cristão não nos faz perfeitos. Mas a história mostra que
ao remover as restrições da lei e amor de Deus, surge o pior
barbarismo. Qual filosofia produz amor: todo homem por si ou a
piedade cristã?
O homem pecador tende a dar preferência a modelos que racionalizam
a lei e seu desejo de auto-suficiência (o que acha certo), em vez
se basear numa ordem moral transcendente que habilita a alma humana.
A meta é a verdade, não desculpa.