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               Como um Deus bom pode permitir o mal e o sofrimento? 

Pode haver várias razões para o sofrimento. Como mortais, não podemos conhecer todas as razões de Deus. Mas, Deus nos ama o bastante para nos dar livre-arbítrio. Nós não somos robôs. Como resultado, as pessoas cometem erros. As pessoas se afastam da bondade perfeita de Deus pelo pecado. 
Assim, nossas próprias escolhas às vezes produzem o mal sobre o bem. É impossível para Deus ter criado o homem com livre-arbítrio e o mal não ser uma conseqüência. As escolhas dos outros (incluindo de gerações anteriores) podem produzir o sofrimento. As conseqüências de escolhas ruins às vezes afetam não só a pessoa que faz a escolha errada mas também sua família, amigos, e às vezes sociedade inteira. 
O VT e o NT mostram que o sofrimento pode ser um resultado da disciplina de Deus em nossas vidas -- semelhante à disciplina que um pai amoroso tem para o filho. Um pai amoroso não deixa seu filho pôr a mão no fogo. A criança "sofre" no momento por não poder fazer o que quer e pela dor temporária de uma surra. Mas o pai vê o "quadro" inteiro e disciplina a criança. Assim Deus nos disciplina. Hb. 12:10-11 ilustra este ponto: "...Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça". 
O sofrimento é o megafone de Deus para um mundo surdo. O sofrimento pode produzir maior benefício que o próprio sofrimento. Pode fortalecer as pessoas, levar as pessoas a fé, nos ajudar a apreciar o bem, e ser uma ferramenta para influenciar outros. O sofrimento pode nos moldar. "O sofrimento produz perseverança... caráter... esperança..." (Rm. 5:3-5). E como o apóstolo que Pedro disse: "que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo" (IPd. 1:5-7). As provas da fé valem tanto quanto a fé! Nossa fé é fortalecida ao confiarmos em Cristo para passarmos as preocupações. 
Nós podemos não conhecer a razão para sofrer em determinadas situaçõesl. Mas nós podemos afirmar, com alívio e alegria que em "todas as coisas Deus trabalha para o bem daqueles que o amam" (Rm. 8:28). Os Salmos estão cheios de gritos para libertação das dificuldade como também a garantia que Deus está conosco e nos livrará do sofrimento. 
Está profetizado que Deus enviou Seu único Filho para sofrer e morrer por nós, perdoando nossos pecados e que nosso último sofrimento será aliviado. Como Paul Little disse: "Deus não só está atento ao nosso sofrimento--ele o sente. Nenhuma dor ou sofrimento que já nos aconteceu não passou antes pelo coração e pela mão de Deus". Confortantes são as palavras de Isaías, o profeta, falando da agonia de Cristo: 'Ele foi menosprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores, e familiar com sofrimento' (Is. 53:3)." 
 


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