Como você liga os milagres de Jesus à realidade?
Os milagres acontecem, mesmo hoje. Só porque não há nenhuma
resposta conhecida para algo, não significa que não seja verdade.
Os cientistas estão constantemente revisando sua compreensão do
mundo. Por exemplo, durante os anos, foram descobertas muitos
"novos" planetas e estrelas. Mas sua existência era real
tanto antes da descoberta como depois dela.
Há um limite para o conhecimento científico, como há muitos fenômenos
que os cientistas não podem explicar. Entendemos que há coisas que
os cientistas afirmam realmente entender que não representam nada
além de observação, nomeando, ou manipulação-não verdadeira da
compreensão. Dada a magnificência e complexidade da vida e do próprio
Universo, é inacreditavelmente arrogante de uma pessoa mortal achar
que o desconhecido seja impossível.
Dizer que os milagres são difíceis de explicar cientificamente é
uma coisa, mas dizer eles não podem acontecer é outra. A investigação
de alegados milagres deve ser uma investigação histórica em vez
de puramente científica.
Outros milagres são menores em comparação à ressurreição de
Jesus. Se a ressurreição é um fato histórico, os outros milagres
não são difíceis de acontecer. Os cristãos acreditam na completa
ressurreição de Cristo.
Para confirmar por via de prova o evento da ressurreição, pode-se
aplicar os mesmos princípios de evidência que seria aceitável
como prova em um tribunal. Muitos estudiosos na história
fizeram assim.
A evidência para a morte e ressurreição de Jesus é enorme. O
Novo Testamento contém seis testemunhos independentes para o fato
da ressurreição. Estes seis homens (Mateus, Marcos, Lucas, João,
Pedro e Paulo) escreveram 24 dos 27 livros do Novo Testamento. Em
seus testemunhos há vários depoimentos de testemunhas oculares,
relatórios de testemunhas que viram Ele subir, incluindo uma das
mais de 500 pessoas de uma vez.
Estas testemunhas eram confiáveis? Mentes críticas que tem
estudado seu testemunho afirmaram que seus testemunhos eram
competentes e honrados. Por exemplo, eles não tiveram nenhum motivo
errado para seu testemunho, como medo, dinheiro, ou ambição. Eles
tiveram a oportunidade de saber a verdade, eram mentalmente capazes,
não eram crédulo, e os documentos de seu testemunho são
fidedignos. Havia mais que um número adequado de testemunha para
verificar a verdade. E não há nenhuma evidência contrária.
Simon Greenleaf, professor de lei em Harvard, de 1833 a 1848 foi
conhecido por ser a maior autoridade em evidências legais na história
do mundo. Quando Greenleaf aplicou evidências legais para o evento
de ressurreição, ele concluiu que era uma realidade histórica, e
que qualquer um que examinasse a honestamente a evidência chegaria
à mesma conclusão.
Nos anos trinta, um jornalista britânico formado em direito,
chamado Frank Morrison, teve a idéia de fazer um favor ao mundo ao
expôr, de uma vez por todas, a mentira da ressurreição de Cristo.
Porém, usando o teste de evidência permitido em um tribunal de
lei, ele se convenceu da verdade da ressurreição, detalhando sua
pesquisa no livro Quem Moveu a Pedra.
Nos anos noventa, um jornalista americano, também formado em lei,
chamado Lee Strobel, entrevistou muitos estudiosos bíblicos de
forma semelhante. O livro dele O Caso para Cristo é um
resumo brilhante dos melhores estudos modernos sobre o assunto. Seu
estudo confirma os relatos bíblicas como verdadeiros. (Veja lista
de recursos.)
C. S. Lewis, o professor de Literatura Medieval e Renascentista da
Universidade de Cambridge, reconheceu que a evidência para o
historicidade dos Evangelhos foi um grande fator à sua conversão
do ateísmo. Lewis se tornou um dos maiores intelectuais cristãos
do séc. XX. (Veja lista de recurso.)
Lord Darling, ex-chefe de Justiça da Inglaterra disse que, "...nenhum
jurado inteligente no mundo não pode trazer um veredicto que a história
da ressurreição é verdadeira".
A afirmação que os testemunhos dos escritores do Novo Testamento
"inventaram" tudo não tem base sustentatória. A evidência
contra um "Evangelho inventado" é que, apesar dos vários
relatos não serem contraditórios, há várias diferenças nos
relatórios que mostram que os vários escritores não conseguiram
comparar todas as notas. A evidência apóia que os vários relatos
são verdadeiramente independentes.
Talvez a evidência mais poderosa seja a crença dos discípulos.
Durante 40 anos depois da ressurreição, estes homens viajaram pela
Terra contando o que eles sabiam ser verdade. Todos eles foram
perseguidos e todos menos um teve morte de mártir como testemunho
para o Jesus ressuscitado. As pessoas não se martirizam por uma
mentira. As pessoas só dão ua vida a algo que crêem ser
absolutamente é verdade.
Muitos dos líderes religiosos e políticos da época tinham toda
razão para suprimir o movimento cristão tentando negar os
testemunhos da ressurreição. Eles não tinham como contestá-lo.
John R. W. Stott (veja livro na lista de
recursos) insiste que o silêncio dos inimigos de Cristo "era
como uma eloqüente uma prova da ressurreição como os apóstolos
testemunham".
Os antigos líderes cristãos não eram pessoas supersticiosas,
impossibilitadas de determinar verdade da realidade. Eles moravam em
um mundo civilizado de sofisticada cultura grega e romana. Estes
homens eram pescadores, carpinteiros, médicos (Lucas), etc., e
certamente compreendiam as leis da natureza. Eles atestaram os
milagres de Jesus neste campo.
A ciência não nega os milagres bíblicos. A ciência depende de
observação e replicação. Os milagres são, por sua natureza, sem
precedentes. Ninguém pode reproduzir estes eventos em um laboratório.
Conseqüentemente, a ciência simplesmente não pode ser juíza e
jurada sobre se pode ou não haver estes eventos. O método científico
é útil para estudar a natureza mas não a super-natureza.
Os milagres bíblicos são raros mas pungentes. A questão não é
se os milagres acontecem, mas se Deus existe. Se Deus existe, então
os milagres são possíveis. O anti-supernaturalismo é ateísmo.