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A
falsa doutrina da "nova luz" das TJ
Por: David A. Reed
Tradução: Emerson H. de Oliveira (extraído de "As
testemunhas de Jeová Refutadas Versículo Versículo" - COMMENTS FROM THE FRIENDS)
"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia
perfeito" (ARA)
A Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová lê nesta
passagem: "Mas a vereda dos justos é como a luz clara que clareia
mais e mais até o dia estar firmemente estabelecido". As Testemunhas
são ensinadas a usar o versículo como justificação para as
muitas mudanças doutrinais que a seita fez durante os anos.
Quando são perguntadas sobre o envolvimento passado da organização com a Grande Pirâmide
do Egito como uma ferramenta para predizer datas (para ver mais
informações sobre isto, clique aqui) a Testemunha
normalmente responderá: "nós já não acreditamos que porque a
nova luz esclareceu este assunto". Ou, quando perguntadas por que os usuários de tabaco
foram rejeitados como candidatos para o batismo a partir dos anos 70,
a TJ dirá: "nós recebemos nova luz sobre isto". Em vez de ver
essas mudanças como evidência da falta de confiança da liderança da seita, os
membros concluem que Deus dirige a organização e que as mudanças provam o envolvimento ativo em uma base ininterrupta. "As igrejas estão em escuridão, mas Jeová faz a luz
ficar mais luminosa para suas Testemunhas", dirão as TJ. De fato,
as Testemunhas de Jeovás ficam ansiosas para ouvirem as mudanças
doutrinais de suas crenças serem anunciadas nos congressos ou ser
introduzidas nas novas publicações, e um novo livro ou congresso que não
tragam nenhuma "nova verdade" é uma decepção para elas.
Os cristãos ortodoxos realmente estão em escuridão porque os batistas e luteranos hoje abraçam as mesmas
crenças que os batistas e luteranos de cem anos atrás? Estamos em escuridão porque
estamos perdendo a "nova luz" de Deus? É isto o que Pr. 4:18 realmente significa?
Não! Jesus Cristo é "a verdadeira Luz, que ilumina todo homem" (Jo. 1:9
- ARA). Quem que vem a Cristo está na luz. Que maior luz poderia
haver? O contexto de Pr. 4:18 contrasta a vereda luminosa dos justos
com a "vereda dos perversos" (versículo 14). "O
caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que
tropeçam" (versículo 19). Aqui não diz que o justo
tropeça na direção errada até que ele receba uma "nova luz" para
corrigí-lo. Se as "novas verdades" novas contradizem os velhos ensinos
então a "velha luz" deve ter sido trevas.
Quando a seita da Torre de Vigia ainda estava em sua infância e antes
que tivesse tempo para começar a consertar suas próprias doutrinas,
o fundador Charles Taze Russell apontou a esta mesma prática como uma das falhas
da seita adventista da que ele saiu. Ele disse:
"Se estivéssemos seguindo um homem isto seria muito diferente conosco; uma idéia humana contradiria
a outra e o que era luz um, dois ou seis anos atrás agora
seria considerado como trevas; Mas com Deus não há
variação, nem sombra de mudança e assim está com verdade; qualquer conhecimento ou luz que vêm de Deus devem
ser como seu autor. Uma nova vista da verdade nunca pode contradizer uma verdade anterior.
A 'nova luz' nunca extingue a velha 'luz', mas a complementa" (Zion's
Watch Tower, 1881 de fevereiro, página 3)
Com o tempo, a nova seita de Russell entrou no mesmo padrão de
introduzir "novas verdades" que contradizem os ensinos
anteriores da Torre de Vigia .
Porém, talvez a evidência mais convincente contra a falsa
interpretação TJ de Pr. 4:18 é vista no freqüente retorno da organização aos pontos de vista
anteriormente rejeitados. Por exemplo, a STV no começo ensinou que
as "autoridades superiores" de Rm. 13:1 são os governos seculares,
depois disse que isto era uma falsa doutrina e identificou as
"autoridades superiores" como Deus e Cristo e atualmente
voltou ao velho ensino que elas são os governos seculares. A Sociedade falou para
seus seguidores ativos que eles eram todos "ministros". Depois negou
este ensino nos anos 70, lhes disse que só os líderes eram ministros, e então nos
anos 80 retomou a crença que todas as Testemunha de Jeová ativas
são ministros. Uma história similar de reviravolta doutrinal na
seita aconteceu no ensino sobre a identidade do "escravo fiel e
discreto" de Mateus 24:45. Primeiro disseram que o
"escravo" era coletivamente a congregação cristã,
depois disseram que foi Charles Taze Russell e depois voltaram ao
velho ensino que era a congregação inteira. Este costume de
doutrinas mutantes da Torre de Vigia tocou até mesmo no assunto se
os habitantes de Sodoma e Gomorra seriam ressuscitados (veja mais
detalhes aqui). A resposta oficial foi SIM em 1879,
NÃO em 1952, SIM novamente em 1965, e NÃO mais uma vez em 1988.
Nestes assuntos, em vez de "crescentes lampejos de luz" a
"luz" TJ sempre ficou acendendo e apagando durante o
tempo. Todos deveriam saber que o caminho da Torre de Vigia não é o
"caminho dos justos" (Pr. 4:18) mas se parece mais com uma
estrada rumo à destruição (Mateus 7:13). As grandes mudanças doutrinais que a organização
das Testemunhas de Jeová fez durante os anos são descritas nas
Escrituras, mas não em Provérbios 4:18. O versículo apropriado na Tradução do Novo Mundo é Ef.
4:14: "a fim de que não sejamos mais pequeninos, jogados como que
por ondas e levados para cá e para lá por todo vento de ensino,
pela velhacaria de homens, pela astúcia em maquinar o erro" ou como
parafraseado na Bíblia Viva: "então não seremos mais
como crianças, sempre mudando nossa idéia a respeito daquilo que
cremos porque alguém nos disse uma coisa diferente, ou habilmente
nos mentiu, e fez que a mentira soasse como verdade".
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